Um cliente me consultou, pois estava em dúvidas de arrematar
um imóvel de outro colega leiloeiro. Ele estava preocupado com a crise
financeira e política do País. E faz todo sentido.
O medo dele era comprar o imóvel e não conseguir vender e
que o mercado imobiliário viesse a ter uma queda desproporcional e com isso,
gerar prejuízo.
Minha resposta:
Primeiro: Ao contrário do que todos pensam, este é o momento
de arrematar. Assim como ele, muitas pessoas estão pensando exatamente a mesma
coisa e a concorrência nos certames têm diminuído consideravelmente. O tal
efeito manada.
Segundo: Nos leilões praticamente não existe crise. Se você
tem dinheiro, fará uma compra de pelo menos 50% abaixo do valor de mercado e a
segurança jurídica da compra é inquestionável.
Terceiro: É muito pessimismo imaginar que o País quebrou e que
não temos perspectiva de sair da crise – que é 70% política – e por isso
paramos de investir.
Se você deixar seu dinheiro na aplicação sabe o que vai acontecer?
Seus rendimentos irão lá para baixo isso se você não tiver prejuízo dependendo
do grau de risco. A não ser que você seja um ninja do mercado de ações aí este negócio de Leilões não é para você.
Os imóveis de leilões são ótimas opções. Além da segurança
da aquisição, você sempre contará com rendimentos e uma eventual locação além
da rentabilidade natural na valorização. Ele será um ativo e não um passivo.
O que está acontecendo é que a liquidez está bastante baixa,
o que é absolutamente natural, e neste ponto você terá de ter paciência.
Arremate. Enquanto você corre atrás da carta de arrematação,
posse do imóvel, desenrolar na Prefeitura, a crise diminuiu e você estará na
frente daqueles que “esperaram a crise passar” para comprar algo. Quando ele
estiver comprando, você estará vendendo. Foi este o conselho que dei ao meu
cliente, e dou gratuitamente a você, leitor.
Boa sorte! Bons negócios