quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Em tempos de crise o leilão Judicial de imóveis é um ótimo remédio



Um cliente me consultou, pois estava em dúvidas de arrematar um imóvel de outro colega leiloeiro. Ele estava preocupado com a crise financeira e política do País. E faz todo sentido.

O medo dele era comprar o imóvel e não conseguir vender e que o mercado imobiliário viesse a ter uma queda desproporcional e com isso, gerar prejuízo.

Minha resposta:

Primeiro: Ao contrário do que todos pensam, este é o momento de arrematar. Assim como ele, muitas pessoas estão pensando exatamente a mesma coisa e a concorrência nos certames têm diminuído consideravelmente. O tal efeito manada.


Segundo: Nos leilões praticamente não existe crise. Se você tem dinheiro, fará uma compra de pelo menos 50% abaixo do valor de mercado e a segurança jurídica da compra é inquestionável.

Terceiro: É muito pessimismo imaginar que o País quebrou e que não temos perspectiva de sair da crise – que é 70% política – e por isso paramos de investir.

Se você deixar seu dinheiro na aplicação sabe o que vai acontecer? Seus rendimentos irão lá para baixo isso se você não tiver prejuízo dependendo do grau de risco. A não ser que você seja um ninja do mercado de ações aí este negócio de Leilões não é para você.


Os imóveis de leilões são ótimas opções. Além da segurança da aquisição, você sempre contará com rendimentos e uma eventual locação além da rentabilidade natural na valorização. Ele será um ativo e não um passivo. 


O que está acontecendo é que a liquidez está bastante baixa, o que é absolutamente natural, e neste ponto você terá de ter paciência.

Arremate. Enquanto você corre atrás da carta de arrematação, posse do imóvel, desenrolar na Prefeitura, a crise diminuiu e você estará na frente daqueles que “esperaram a crise passar” para comprar algo. Quando ele estiver comprando, você estará vendendo. Foi este o conselho que dei ao meu cliente, e dou gratuitamente a você, leitor.


Boa sorte! Bons negócios




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