As compras em leilões judiciais de imóveis estão aquecidas desde 2010. No entanto desacelerando aos poucos.
Os compradores chamados profissionais, estão mais cautelosos
e porque não dizer desanimados.
Mas não há motivos para pânico. A fonte é praticamente inesgotável.
A única alteração é que os investidores em potencial terão de participar de maior quantidade de leilões.
Muitos imóveis ainda são arrematados pelo valor mínimo, em primeira praça. Em muitos casos essa arrematação chega a margem 100% abaixo do real mercado.
O número de participantes aumentou e muito nos últimos dois anos e meio. Os marinheiros de primeira viagem foram afoitos às compras imaginando que fosse “mais rápido” ou mais “fácil”.
Estes marinheiros que arremataram entre 2009 e 2011 estão experientes e por consequência, declinaram ou estão mais seletivos.
O boom imobiliário fez muitas pessoas participassem de leilões sem consultar um especialista. E isso é perigoso.
Esta fase passou. Passou porque aqueles que foram afoitos às
hastas públicas, estavam motivados pela grande mutação sofrida no mercado imobiliário
Brasileiro, o tal do “Boom imobiliário”.
Mas agora, como eu afirmei, todos estão mais experientes.
É claro que alterou a quantidade de investidores profissionais nas arrematações de imóveis. Mas ainda é uma competição saudável.
Isto porque ainda existem arrematações para todos.
Além de ser uma fonte inesgotável, mesmo que os preços dos
imóveis tenham subido demasiadamente, as avaliações processuais sempre estarão abaixo
do valor de mercado em sua avassaladora maioria.
Leitor (a) E a lei não mudará. Na pior das hipóteses, o investidor sempre terá a oportunidade de comprar em segundo leilão por 60% da avaliação.
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